"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

sexta-feira, 29 de março de 2024

"Ieshuá" - Padre Zezinho

 


"Ieshuá" é a música que abre o disco "Um Certo Galileu 2" do Padre Zezinho. O álbum lançado em 1981 é a segunda sequência da obra de 1975. A letra é bem atemporal e retrata como seria se Jesus Cristo estivesse conosco nos dias de hoje (no Brasil, então...). Não diferenciaria em nada da época da vida terrena do Nosso Senhor. Uma ótima canção para refletir nesta Sexta-Feira Santa.
A música tem as participações do cantor Astúlio Nunes e coro.


Ieshuá
Escrita e interpretada por Padre Zezinho
Participação especial de Astúlio Nunes
℗ 1981 EPD, Edições Paulinas Discos (hoje Paulinas/COMEP, Comunicação Musical Editora Paulinas)

Ieshuá, Ieshuá

Catalogaram Jesus
Catalogaram Jesus
Por não andar na direita, na esquerda
Ou no centro ou na situação
Por não falar como essênios
Zelota ou governo nem oposição
E por não ser fariseu
E por não ser saduceu
Classificaram Jesus
Como herege blasfemo
Inimigo e perigo mortal pra nação

Desafiaram Jesus
Desafiaram Jesus
Porque fazia milagres em dias errados
E sem permissão
Por aliar-se aos pequenos
Sem ser alinhado e nem ter posição
E por não ser doutor
Por falar tanto de amor
Classificaram Jesus 
Como um alienado
Impostor renegado sem classe ou padrão

E condenaram Jesus 
E condenaram Jesus
Porque falava de um reino
De fraternidade, igualdade, união
Porque trazia consigo
Perigo de um golpe ou da insurreição
E por dizer que chegou
Porque foi Deus quem mandou
Assassinaram Jesus numa cruz
Entre preces e salmos e cantos
De libertação

Ieshuá, Ieshuá

Acompanharam Jesus
Acompanharam Jesus
Pobres e cegos e surdos e coxos e mudos
E até oficiais
Gente sofrida e oprimida
Por gente que tinha ou mandava demais
E por ser filho de Deus
E pelo reino dos céus
Testemunharam Jesus
E com ele enfrentaram
As dores da cruz, mas acharam a paz

Ieshuá, Ieshuá
Ieshuá, Ieshuá


quinta-feira, 14 de março de 2024

"Uma Advogada Extraordinária" - série sul-coreana da Netflix




A advogada Woo Young-woo (Park Eun-bin).

"Meu nome é Woo Young-woo. Não importa a ordem que for lido. Como catraca, caneca, casaca, cômico, careca, Woo Young-woo."

Na outra postagem que eu fiz eu falei sobre a série "Tudo Bem Não Ser Normal" ("It's Okay Not To Be Okay" nos Estados Unidos / "Saikojiman Gwaenchana" /"사이코지만 괜찮아"/ "Insano, Mas Tudo Bem", tvN / Studio Dragon / Netflix, 2020) (clique aqui). Agora existe outro k-drama que eu adorei e também aborda o autismo, "Uma Advogada Extraordinária" ("Extraordinary Attorney Woo" nos Estados Unidos / "이상한 변호사 우영우", 2022) em razão da sua protagonista Woo Young-woo (Park Eun-bin) que tem o transtorno em questão. Outra minha personagem preferida dessa série é a bem-humorada (e vista como esquisitona) Dong Geu-ra-mi (Joo Hyun-young), a única amiga da Young-woo que nos tempos do colégio a defendia do bullying dos colegas em razão da sua deficiência oculta e daí que começou a amizade entre as duas. Dos dois k-dramas, o que mais me cativou mesmo foi "Uma Advogada Extraordinária".


Elenco principal da série "Uma Advogada Extraordinária"


SINOPSE

A série conta a história de Woo Young-woo (Park Eun-bin / 박은빈 / dublada por Taís Feijó), uma advogada com transtorno do espectro do autismo que é criada por seu pai solteiro, Woo Gwang-ho (Jeon Bae-soo/전배수/ dublado por Alexandre Maguolo). Ela cresce com sua única amiga na escola, Dong Geu-ra-mi (Joo Hyun-young/주현영/dublada por Fernanda Baronne), uma garota excêntrica que a protege dos provocadores da escola. Ela se forma como a melhor de sua turma da faculdade de direito na Universidade Nacional de Seul. Por causa de sua condição, ninguém vai contratá-la. No entanto, através de uma conexão de seu pai, ela consegue seu primeiro emprego em Hanbada, um grande escritório de advocacia de Seul. A inteligência e a memória fotográfica da advogada Woo a ajudam a se tornar uma excelente advogada, pois ela é capaz de lembrar as leis e quase tudo que lê, vê ou ouve perfeitamente.
Sendo diferente de pessoas mais próximas, os neurotípicos, sua maneira de comunicação é inicialmente vista pela maioria como estranha e sua forte inteligência emocional permanece desconhecida. Mas à medida que a série avança, muitos que ela conhece, como seu advogado supervisor Jung Myung-seok (Kang Ki-young/강기영/dublado por Alexandre Drummond), sua colega de Faculdade de Direito Choi Su-yeon (Ha Yoon-kyung/ 하윤경/dublada por Hannah Buttel) e o funcionário de apoio jurídico Lee Jun-ho (Kang Tae-oh/강태오/dublado por Eduardo Drummond), este que por fim se apaixona pela Young-woo, ajustem-se a ela enquanto ela aprende seu ofício como advogada novata. Mas ela também encontra pessoas que têm preconceito contra ela e outras pessoas com deficiência.
Muitos dos casos legais da série envolvem questões jurídicas bem equilibradas e, às vezes, questões éticas difíceis. A abordagem da advogada Woo é muitas vezes única e ajuda a resolver casos de maneiras inesperadas.
Um enredo sobre os pais de Young-woo percorre a série e envolve a rivalidade entre dois grandes escritórios de advocacia, ambos presididos pelas advogadas Han Seon-young (Baek Ji-won/백지원/dublada por Rebeca Joia), CEO da Hanbada, e Tae Soo-mi (Jin Kyung/진경/dublada por Isabela Quadros), CEO da Taesan, bem como seu colega ciumento Kwon Min-woo (Joo Jong-hyuk/주종혁/dublado por Felipe Drummond). Porém, com o desenrolar da história, descobre-se que Tae Soo-Mi é mãe de Woo Young-woo.
Outro tema que percorre a série é o hiperfoco. O forte interesse de Young-woo é por baleias e outros mamíferos marinhos. Sua tendência a analisar situações que enfrenta em sua vida profissional e privada com as vidas e características de baleias e golfinhos muitas vezes surpreende e confunde as pessoas que a cercam. Seus momentos muitas vezes se coincidem com fantasiar sobre essas criaturas.


Woo Young-woo (Park Eun-bin), seu abafador auricular e grande interesse por baleias


Momento da série que me marcou 

O episódio 3. Acredito até que muitos de nós autistas ou pais de autistas que viram a série têm um pensamento unânime. Woo Young-woo é escalada para analisar o caso de um rapaz também autista, acusado injustamente de matar o irmão estudante universitário que era bem admirado por todos pela sua dedicação, mas que na verdade foi um suicídio. Ou seja, só porque Young-woo é autista, seus colegas de escritório de advocacia achavam que ela tinha mais agilidade pra lidar com outro autista. No fim, foi uma pura ilusão da parte deles, já que o réu é autista nível 3 de suporte, enquanto a advogada provavelmente é nível 2. Ela própria disse que nunca conheceu ninguém com autismo "severo", o que enfatiza aquela frase clássica, porém super importante: "não é porque você conhece um autista significa que você conhece o autismo, você apenas conhece uma pessoa autista". Young-woo não só não entende muito bem o rapaz, como o comportamento direto e assertivo dela lhe provoca uma crise. Sem falar que os pais do acusado malham a Young-woo simplesmente por se sentirem desconfortáveis com a advogada por ela ter um modelo de autismo tão diferente do de seu filho. O mais chocante é que, quando saiu a reportagem da morte do estudante no portal de notícias online, Young-woo se incomoda com o tribunal de internet nos comentários de gente desinformada malhando o réu e o atacando pela sua deficiência com frases do tipo "é uma perda nacional um estudante de medicina morrer e um autista viver" e "eu tenho um vizinho autista, é assustador", um caso de capacitismo. E o pior é que cada comentário desse recebe um número astronômico de aprovações (curtidas ou likes). Com todos esses fatos acumulados, Young-woo se sente pressionada e com vontade de desistir de viver e é na tentativa de autoextermínio da qual a advogada em seguida é salva pelo seu crush Lee Jun-ho que descobre como o estudante suicidou-se. Quem explica melhor é o professor e profissional em psicologia Lucelmo Lacerda, diagnosticado com autismo nível 1 do canal Luna ABA do YouTube no vídeo abaixo. 

Bônus: um momento fútil, porém bem-humorado que também me marcou da série foi no episódio 14 em que Dong Geu-ra-mi e seu patrão, o chef de cozinha e dono do pub Kim Min-shik (Im Sung-jae/임성재/dublado por Renan Vidal), massacram as músicas de sofrência sul-coreana numa casa de karaokê na Ilha de Jeju enquanto a coitada da Young-woo que é amiga da dupla se vê obrigada a aguentar as suas desafinações bizarras. Risos. 

CONFIRMADO: De acordo com vários sites mais confiáveis, haverá a segunda temporada da série.


 


VÍDEO: Trailer da série "Uma Advogada Extraordinária"




FONTES:
*Wikipédia
*Dublapédia

"Tudo Bem Não Ser Normal" - série sul-coreana da Netflix



"Ninguém pode julgar o sentimento de outra pessoa"

 

Através de várias páginas de autistas ou sobre autismo no Instagram ouço falar da série sul-coreana "Tudo Bem Não Ser Normal" ("It's Okay Not To Be Okay" nos Estados Unidos / "Saikojiman Gwaenchana" /"사이코지만 괜찮아"/ "Insano, Mas Tudo Bem", tvN / Studio Dragon / Netflix, 2020) em razão de um dos personagens que tem transtorno do espectro autista. Vi o k-drama* por curiosidade e quero ver de novo assim que eu tiver mais tempo, já que ela aborda a saúde mental, o autismo e psicofobia (preconceito ou discriminação contra pessoas com transtorno ou deficiência mental). Em outras palavras, adorei.

*O "K" de k-drama surge da palavra korean (coreano, em inglês) e serve para marcar séries e novelas vindas da Coreia do Sul. Muitas vezes as produções coreanas são identificadas erroneamente como dorama que é derivado da palavra “drama” em japonês e se refere às produções televisivas japonesas. 


O casal principal Moon Gang-tae (Kim Soo-hyun) e Ko Moon-young (Seo Yea-ji)


SINOPSE

Moon Gang-tae (Kim Soo-hyun / 김수현/ dublado por Fabrício Vila Verde) vive com seu irmão mais velho, Moon Sang-tae (Oh Jung-se /오정세 / dublado por Cafi Balloussier), que tem autismo e interesse por dinossauros (hiperfoco). Eles frequentemente se mudam de cidade em cidade desde que Sang-tae testemunhou o assassinato de sua mãe. Para sobreviverem financeiramente, Gang-Tae trabalha como cuidador em alas psiquiátricas em todos os lugares onde eles se instalam. Enquanto trabalhava em um hospital, ele conhece uma famosa escritora de livros infantis, Ko Moon-young (Seo Yea-ji / 서예지 / dublada por Rebeca Joia), de quem Sang-tae é fã, a que dizem ter transtorno de personalidade antissocial.
Circunstâncias levam Gang-tae a trabalhar no Hospital Psiquiátrico OK na cidade de Seongjin, onde viveram quando eram jovens. Enquanto isso, Moon-young cria uma obsessão romântica por Gang-tae e o segue até Seongjin. Lá o trio (incluindo Sang-tae) lentamente começa a curar as feridas emocionais um do outro e a verdade por trás de seus passados entrelaçados, que os tem assombrado, também é revelada.

Fonte: Wikipédia


Os irmãos Moon Gang-tae (Kim Soo-hyun) e Moon Sang-tae (Oh Jung-se)





segunda-feira, 4 de março de 2024

"Tudo Que Quero" (filme de 2018) - um dos filmes exibidos pela Sessão da Tarde

 


Neste mês de março, a Sessão da Tarde completa cinquenta anos. Sessão da Tarde é uma sessão de filmes exibida pela TV Globo que estreou em 4 de março de 1974, substituindo a extinta Sessão das Duas. O primeiro filme a ser exibido foi "A Incrível Suzana" ("The Major and the Minor", Paramount Pictures, 1942), uma comédia romântica em preto e branco protagonizada por Ginger Rogers (1911-1995) e Ray Milland (1907-1986). Os meus preferidos da Sessão da Tarde são "De Repente 30" ("13 Going on 30", Columbia Pictures, 2004), "High School Musical" (Walt Disney Pictures, 2006), "Matilda" (TriStar Pictures, 1996) e "As Patricinhas de Beverly Hills" ("Clueless", Paramount Pictures, 1995"). 
Porém o mais cativante para mim foi o filme "Tudo Que Quero" ("Please Stand By", Magnolia Pictures - EUA/ Imagem Filmes - Brasil, 2018 / em Portugal: "Um Novo Caminho") protagonizado pela Dakota Fanning no papel de uma jovem autista que é fã de "Jornada Nas Estrelas"/"Star Trek". "Tudo Que Quero" foi exibido na Sessão da Tarde nos dias 24 de novembro de 2020, 18 de junho de 2021, o dia do orgulho autista, e 15 de setembro de 2022. O longa-metragem está disponível apenas em versão legendada no YouTube Filmes, Apple TV, Amazon Prime Video e Google Play.



SINOPSE


Wendy (Dakota Fanning / dublada para a exibição na Globo por Giulia de Brito) é uma jovem com autismo que escreve histórias de fantasia em seu tempo livre e decide terminar um roteiro quando descobre uma competição de escrita da versão cinematográfica de "Jornada Nas Estrelas"/"Star Trek", série da qual ela é fã, promovida pela Paramount Pictures que tem o prazo de entrega para os interessados até o dia 16 de fevereiro, numa terça-feira, às 5 da tarde. Agora, o problema é conseguir entregar o roteiro, já que o dia em que descobriu a existência do concurso é domingo, 14, quando não há expediente nos Correios, e segunda-feira, dia 15, é feriado nacional do Dia dos Presidentes*, e é aí que Wendy decide corajosamente fugir da casa de repouso onde está hospedada, em Oakland, para entregar seu roteiro de "Star Trek" diretamente para a Paramount Pictures em Los Angeles. Com o Pete, seu pequeno cão que estava fora dos planos, mas foi atrás de sua dona assim que ela estava a caminho, e apenas alguns dólares no bolso, Wendy embarca em uma aventura repleta de desafios e surpresas, tudo isso em busca de seu sonho.


*O Dia dos Presidentes (Presidents' Day) é um feriado federal celebrado nos Estados Unidos na terceira segunda-feira de fevereiro. Ele homenageia George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, que nasceu em 22 de fevereiro de 1732 (e morreu em 14 de dezembro de 1799). Dependendo do ano, a celebração pode ocorrer entre 15 e 21 de fevereiro. Além de Washington, o feriado também reconhece todos os que já ocuparam o cargo presidencial, não se limitando apenas ao primeiro presidente (Nomad Global).

Encerrando a postagem com a música dos créditos finais do filme, "Open Your Heart" (de Becky Stark, Jeff Rosenberg, Ron Rege Jr e Steve Gregoropoulous) gravada pela banda americana Lavender Diamond para o seu álbum "Imagine Our Love" lançado em 2007 pela gravadora independente Matador Records. O videoclipe abaixo foi dirigido por ninguém menos que a cantora e compositora australiana Sia, que foi diagnosticada com autismo de nível 1 de suporte no ano passado, aos 47 anos.



sábado, 17 de fevereiro de 2024

Hino da Campanha da Fraternidade 2024 - Fraternidade e Amizade Social

 


Estamos vivendo em tempos de extremas desunião e hostilidade social. O motivo do momento no Brasil é a política, dentre outros. Em relação a isso, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mais uma Campanha da Fraternidade que esse ano completa seis décadas de existência para a reflexão durante a Quaresma iniciada nesta quarta, 14 de fevereiro.

O Hino da Campanha da Fraternidade 2024 foi lançado no dia 17 de setembro do ano passado durante a celebração eucarística de encerramento do Seminário Nacional das Campanhas na Basílica Menor São Francisco de Assis, em Brasília, Distrito Federal. O tema da CF desse ano é "Fraternidade e amizade social" e o lema é "Vós sois todos irmãos e irmãs", (Cf. Mateus 23, 8). A autoria é de José David Melo (música) da Arquidiocese de Aracaju, capital de Sergipe, e Douglas Diego Palmeira Rocha (letra), cristão leigo da arquidiocese de Campinas, município de São Paulo. O melodista José David Melo deixou claro que os hinos da Campanha da Fraternidade não são um canto litúrgico, mas que são específicos para serem utilizados nos encontros da Campanha, início ou final das vias-sacras ou das missas. A inspiração para a música, segundo o autor, surgiu a partir de melodias anteriores, sobretudo das suas preferidas que são as de 2017 [tema: "Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida" / lema: "Cultivar e guardar a criação" (Gn 2,15), letra de Pe. José Antônio de Oliveira e música de Wanderson Freitas, 2016] e a de 2020 [Tema: "Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso" / Lema: "Viu, sentiu compaixão e cuidou dele" (cf. Lc 10,33-34), letra de Pe. José Antônio de Oliveira
e música de Gilson Celerino, 2019].
A música tem como os principais solistas Bruna Trajano, Maria Diniz, Igor Cavalcante e frei Telles Ramon do Nascimento. 
Bruna Trajano é professora de canto e ex-participante do programa "Talentos", o reality show de teatro musical da TV Cultura em 2020. 
O frei Telles Ramon do Nascimento é cantor e compositor de músicas cristãs. Foi letrista do Hino Da Campanha da Fraternidade 2021 [tema: "Fraternidade e diálogo: compromisso de amor" / lema: "Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade" (cf Efésios 2,14)] com a música do maestro Adenor Leonardo Terra.
Maria Diniz é cantora, backing vocal de grandes nomes da MPB como Rita Lee (1949-2023), Fábio Jr, Jane Duboc e Ivan Lins, professora de canto, intérprete de trilhas sonoras de novelas infantis do SBT e verdadeira voz da Mili, personagem de Fernanda Souza, nas partes musicais da novela "Chiquititas" entre 1997 e 1998, como também participou de vários álbuns cristãos da gravadora Paulinas / COMEP.



HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024
Tema: Fraternidade e Amizade Social
Lema: "Vós sois todos irmãos e irmãs" (Mt 23, 8)
Música: José David Melo Costa
Letra: Douglas Diego Palmeira Rocha
℗ 2023 Edições CNBB Campanha da Fraternidade


FICHA TÉCNICA 
Realização: CNBB - Edições CNBB 
Assessor da Música e coordenação: Pe. Jair Oliveira Costa 
Secretário executivo das Campanhas da CNBB: Pe. Jean Poul Hansen 
Arranjo instrumental: Maestro Antônio Karam 
Produção artística, direção musical, arranjo vocal e regência: Frei Telles Ramon, O. de M (Ordem de Nossa Senhora das Mercês). 
Coro: Bruna Trajano, Maria Diniz, Igor Cavalcante e frei Telles Ramon, O de M. 
Violão e guitarra: Bruno Boss 
Gravação, edição, mixagem e masterização por Bruno Boss, em estúdio FBA Music - Mauá, São Paulo.


LETRA

1. Conduzidos a este deserto, (cf Mc 1, 13)
Deus nos chama à libertação (cf Ex 3,8; 20,2)
da indiferença e divisão:
“Onde está tua irmã, teu irmão?” (cf Gn 4,9)
“Eis a hora! O Reino está perto,
Crê na Palavra e na conversão. ((Mc 1,15)

REFRÃO: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8)
é palavra de Cristo, o Senhor;
pois a fraternidade humana
deve ser conversão e valor.
Seja este um tempo propício (cf 2Cor 6,2)
para abri-nos, enfim, ao amor!

2. A Quaresma nos chama a assumir
um amor que supera barreiras, (FT 1)
desejando abraçar e acolher, (FT 3)
se estendendo além das fronteiras, (FT 99)
rompendo as cadeias que isolam,
construindo relações verdadeiras. (FT 62)

3. Misericórdia, pecamos, Senhor, (Sl 50,3)
sem no outro um irmão enxergar.
Mas queremos vencer os conflitos,
pela cultura do encontro lutar. (FT 30)
Em unidade na pluralidade,
um só Corpo queremos formar! (cf 1Cor 12,12-31)

4. O Senhor nos propõe aliança (Gn 9,8-15)
e nos trata com terno carinho. (Sl 102,4)
Superemos divisões, extremismos
ninguém vive o chamado sozinho. (FT 32)
Só assim plantaremos a paz:
“Corações ardentes e pés a caminho” (cf Lc 24, 32-33)

5. “Alarga o espaço da tenda” (Is 54,2)
e promove a amizade social, (cf EG 228)
vence as sombras dum mundo fechado,
construindo Igreja sinodal.
Convertidos, renovados veremos
novo céu, nova terra, afinal. (Ap 21,1-7)


Portela conquista o quinto lugar e o Estandarte de Ouro!

 


Portela finalmente retorna às campeãs! (Foto: site Carnavalesco / Marlon Lamar e Squel Jorgea, casal de mestre-sala e porta-bandeira)

Um ano após o seu centenário infelizmente mal comemorado na Marquês de Sapucaí, a minha Portela deu a volta por cima e está novamente entre as campeãs do carnaval carioca de 2024, no quinto lugar, atrás de Viradouro, a campeã do ano, Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio e Salgueiro e à frente de Vila Isabel. Além disso, o desfile com o samba-enredo "Um Defeito de Cor" (de Rafael Gigante, Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Bira, Jefferson Oliveira, Hélio Porto e André do Posto 7, 2023) ajudou a impulsionar a venda do livro homônimo de Ana Maria Gonçalves, no qual a escola se inspirou para o carnaval desse ano, tanto que os estoques se esgotaram nas lojas virtuais.
Por outro lado, o desfile também foi marcado pela polêmica do uso sem autorização de obras de artistas plásticos, porém, conforme o site da revista Veja, a LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) não punirá a escola de samba de Osvaldo Cruz e Madureira por isso.
Controvérsias à parte, outra boa notícia é que Portela conquistou o Estandarte de Ouro como melhor escola do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. 


O LIVRO

"Um Defeito de Cor"  (Editora Record, 2006) narra a história de Kehinde, alter ego de Luísa Mahin (data de nascimento e morte incertas), uma mulher escravizada na África que viveu boa parte da vida no Brasil à procura de um filho perdido há décadas, que seria Luís Gama (1830-1882), abolicionista, jornalista, poeta e advogado brasileiro (Agência Brasil / EBC).  Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão (sinopse / Google Books).


A escritora mineira Ana Maria Gonçalves e seu livro "Um Defeito de Cor"


VIVA A PORTELA!! 



"Um Defeito de Cor"
Escrita por Rafael Gigante, Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Bira,
Jefferson Oliveira, Hélio Porto e André do Posto 7.
Interpretada por Gilsinho
Presidente: Fábio Pavão
Vice-presidente: Júnior Escafura
Carnavalescos: André Rodrigues e Antônio Gonzaga
℗ 2023 Rio Carnaval - Edimusa



domingo, 11 de fevereiro de 2024

"É Maria, É Maria" - Zé Vicente

 



"O texto do verso da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus me trouxe aqui", dizem este e outros comentários semelhantes no vídeo-áudio oficial da música "É Maria, É Maria" do Zé Vicente, em razão da interpretação publicada pelo professor e doutor Fernando Altemeyer Junior em um verso de uma das páginas do mais amado calendário da editora católica Vozes. Eu também entrei nessa sintonia. Risos. E isso é ótimo. A canção fez parte de um dos álbuns do cantor, compositor e poeta cearense, "Festa dos Pequenos" (Paulinas / COMEP, 1991). 



AVE MARIA

Uma melodia de Zé Vicente, poeta cearense, nos faz mergulhar no mistério da Virgem Maria: "Quem é essa mulher radiante, orgulho do povo, de Deus sintonia?" E o povo responde exultante: “É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!" O Evangelista Lucas cita noventa vezes o nome de Maria. Ao narar a Boa Notícia de Jesus, relata a saudação do Anjo Gabriel, traduzida em grego em expressão carregada de alegria: “Kaire Maria!", em latim: “Ave-Maria". Na língua aramaica original: “Shlam lekh Maryam". Palavras angelicais que revelam a singular escolha da jovem menina palestinense para ser a mãe de Jesus, o Ungido de Deus e seu único Filho.

Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior
fajr@pucsp.br


Verso da página do dia 28 de janeiro de 2024 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus.


LETRA:


1 - Quem é essa mulher radiante orgulho do povo, de Deus sintonia?!

É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!

2 - Quem é essa que na América Latina / do México à Argentina / nos dá tanta alegria?

É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!

3 - Quem é essa que na noite do povo é força e presença em busca do dia?

É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!

4 - Quem é essa que no meio da morte nos canta a vitória e transforma a agonia?

É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!

5 - Quem é essa que aponta a derrota dos grandes opressores da vil tirania?

É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!

6 - Senhora de Guadalupe / ó Virgem da Conceição / Negrinha do meu Brasil / mãe santa da libertação!

É Maria, é Maria, nossa Mãe, modelo e guia / é Maria, é Maria, companheira noite e dia!

domingo, 28 de janeiro de 2024

JANEIRO BRANCO - Você não está só: Famosos que viveram problemas relacionados à saúde mental


Postagem da jornalista, escritora e palestrante Izabella Camargo no Instagram (@izabellacamargoreal).


Algumas personalidades viveram problemas relacionados à saúde mental. Agora, muitas delas usam a própria influência para a conscientização sobre os cuidados com a saúde mental. A seguir, alguns exemplos ilustres.

"Se um padre ou um jornalista não podem ter depressão ou burnout*, um jogador de futebol não pode machucar o joelho."
Izabella Camargo

*Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. (Ministério da Saúde / Site Gov.Br)



SIMONE BILES


Durante as olimpíadas de Tóquio em 2021, a ginasta americana não participou de uma final, porque não estava segura emocionalmente. Ela disse um "desta vez não" e continuou a carreira. Exemplo de pausa voluntária para evitar pausa involuntária. 



PADRE FÁBIO DE MELO


Em seu mais recente livro "A Vida é Cruel, Ana Maria" (Editora Record, 2023), o sacerdote revela: "eu me enxergava muito pior do que realmente era. Eu só enxergava o copo vazio. O limite tinha as rédeas de minha alma". O padre também lidou com as crises da Síndrome do Pânico.



CHICO ANYSIO (1931-2012)


O humorista e intérprete do personagem Professor Raimundo era um defensor público da saúde mental e enfrentava a depressão. Ele quem pediu o termo "psicofobia" para a Associação Brasileira de Psiquiatria. O termo diz respeito ao preconceito contra pessoas que fazem tratamento psicológicos e/ou psiquiátricos. 



ANITTA


Em 2019, Anitta cancelou participações em programas de televisão e se afastou das redes sociais após ser diagnosticada com a Síndrome de Burnout.



LUCAS LUCCO


O cantor já enfrentou depressão devido à Síndrome de Burnout. Ele falou abertamente que deixou a saúde mental de lado para priorizar a rotina de trabalho.



PADRE MARCELO ROSSI


Palavras do sacerdote: "foram sete meses e 22 dias de luta, só quem passou sabe. Durante 19 anos, ajudei pessoas com depressão e achava frescura, até que aconteceu comigo".



SANDRA BULLOCK


A atriz americana anunciou pausa indeterminada na carreira em 2022 após ser diagnosticada com a Síndrome de Burnout.



WANESSA CAMARGO


Em 2016, sobrecarregada por conciliar a vida pessoal e a profissional, a cantora enfrentou a Síndrome de Burnout.


Veja também:
Sobre o livro "Dá Um Tempo!", de Izabella Camargo

Rotina insana de cantores famosos

domingo, 14 de janeiro de 2024

Viver Não É Preciso




Capa do LP "Caetano Veloso", também conhecido como "Álbum Branco" (Philips, hoje Universal Music, 1969)



VIVER NÃO É PRECISO

"Navegar é preciso, viver não é preciso." Este ditado é muito antigo e surgiu num contexto de navegações difíceis e perigosas. Serviu de inspiração para o literato português Fernando Pessoa (1888 - 1935) e também foi transformado em canção por Caetano Veloso em "Os Argonautas" (1969). Remete tanto às necessidades existenciais quanto às incertezas e instabilidades da vida. Mesmo diante de dúvidas e inseguranças, seguir adiante é necessário. A concretização de sonhos e projetos nem sempre ocorre conforme o planejado, pois imprevistos e surpresas acontecem.
Ter um norte é deveras importante. Porém, saber lidar com ventos e tempestades e mudar os planos quando necessário
é sinal de maturidade e sabedoria.

Frei Gustavo W. Medella, OFM
(gmedella@franciscanos.org.br)

Verso da página do dia 17 de dezembro de 2023 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes.







Joga Pedra na Geni




Segunda análise evangélica da música "Geni e o Zepelim" (do musical "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, 1978) de Frei Gustavo W. Medella, OFM. 
A primeira está no link seguinte:



JOGA PEDRA NA GENI
de Frei Gustavo W. Medella, OFM
gmedella@franciscanos.org.br

A canção "Geni e o Zepelim", de Chico
Buarque, descreve a rotina de uma mulher pobre que tem na prostituição seu meio de sustento e que se destaca pela bondade e nobreza de coração. Entre os pequenos e desprezados, é acolhida e amada. Entre os poderosos e a classe média, xingada e agredida. "Ela é feita para apanhar, ela é boa de cuspir", diz a letra. No entanto, numa situação de grave perigo, Geni aparece como a única possibilidade de salvação e, de uma hora para a outra, passa a ser bajulada por aqueles que a desconsideravam. A composição nos leva a refletir sobre como um olhar interesseiro e preconceituoso é capaz de corromper uma sociedade, a ponto de torná-la cruel e injusta.

Verso da página do dia 26 de novembro de 2023 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes.






sábado, 13 de janeiro de 2024

"Feliz Navidad" - José Feliciano

Capa da edição relançada do CD "Feliz Navidad" de José Feliciano.


Mal passou o Natal e já estou com muitas saudades. E aqui eu falo de uma das minhas canções natalinas preferidas, "Feliz Navidad" (1970), clássico com letra simples em espanglês escrito e interpretado por José Feliciano. Me lembrei dela ao assistir ao filme "Crônicas de Natal: Parte Dois" ("The Christmas Chronicles 2", Netflix / 1492 Pictures / Wonder Worldwide, 2020) que, logo após a apresentação do título do longa metragem, já vem a cena de férias de Natal na praia de Cancún, no México, com um grupo de mariachi cantando a música aos turistas (clique aqui para ver a minha postagem do filme).

 O primeiro verso de "Feliz Navidad" é cantado em espanhol ("Feliz Navidad, próspero año y felicidad"), seguido de um verso em inglês ("I wanna wish you a Merry Christmas from the bottom of my heart"). O artista disse que gravou a música em um estúdio em Los Angeles no momento em que sentia saudade de casa e da família e relembrou as comemorações da véspera de Natal com os irmãos com comidas típicas de Porto Rico, seu país de origem, rum (bebida) e cânticos de Natal (Wikipédia). 

"Feliz Navidad" já ganhou várias releituras, como a do grupo Boney M. e de Michael Bublé em dueto com a cantora e atriz mexicana Thalía em medley intitulado "Mis Deseos / Feliz Navidad" (de Michael Bublé, Alan Chang, Claudia Brant e Humberto Gatica, 2011 / de José Feliciano) para o álbum do cantor canadense "Christmas" (Warner Music, 2011). Em 1999, o próprio José Feliciano a regravou com Ivan Lins uma versão em português/espanhol/inglês chamada "Um Feliz Natal" (de Ivan Lins) para o álbum natalino do cantor brasileiro, "Um Novo Tempo" (EMI / hoje Universal Music). A mesma, excluindo a letra em inglês, foi relida por Xuxa e Zeca Pagodinho (com Rildo Hora na gaita) numa adaptação sambista para o álbum da apresentadora, "Natal Mágico" (Xuxa Promoções e Produções Artísticas Ltda. / Sony Music, 2009), também conhecido como "Xuxa Só Para Baixinhos 9".


domingo, 17 de dezembro de 2023

"10 Horas Para o Natal" (filme brasileiro de 2020)

 Diversão natalina brasileira para a toda a família




Só agora que eu tomei conhecimento do filme "10 Horas Para o Natal" (Paris Filmes),  lançado em 2020 e estrelado pela Giulia Benite que fez a Mônica da Turma da Mônica em versão live-action para o cinema [no filme, inclusive, houve uma breve propaganda com o trecho do filme "Turma da Mônica - Laços" (Biônica Filmes e Quintal Digital, 2019)] e Lorena Queiroz que foi a protagonista da versão brasileira da novela "Carinha de Anjo" (SBT, 2016-2018). Os adultos podem até torcer o nariz para o longa pelos elementos considerados bizarros, mas também pode ser mais divertido para a criançada e eu achei bem agradável e saudável de se ver. O estranho é o figurino invernal do elenco em época de Natal brasileiro. É lógico que têm anos em que os dias 24 e 25 de dezembro faz um friozinho em pleno verão em alguns lugares do Brasil, até as crianças discutem na cena do ônibus esse fato meteorológico inusitado ocorrente em São Paulo, mas o volume de roupas que os personagens vestem é um exagero, parece até que estão em meio à neve no Hemisfério Norte. Eu me diverti com aquela parte em que Júlia (Giulia Benite) e seu pai Marcos Henrique (Luis Lobianco) se sacrificam para comprar o "pa-pa-pa-patins" que a irmã Bia (Lorena Queiroz) quer no Natal. Esse trecho faz parecer uma referência ao filme "Um Heroi de Brinquedo" ("Jingle All The Way", Twentieth Century Fox, 1996) (clique aqui
 para ver a postagem sobre o filme) de tão hilária que é, sem falar na inclusão da versão rockabilly do cantor e músico americano Brian Setzer para clássico "Jingle Bells" (de James Lord Pierpont, 1857), que também esteve na trilha sonora do longa-metragem natalino estrelado por Arnold Schwarzenegger.


Sinopse

Com a separação dos pais Marcos Henrique (Luis Lobianco) e Sônia (Karina Ramil), os irmãos Júlia (Giulia Benite), Miguel (Pedro Miranda) e Bia (Lorena Queiroz) tiveram de se acostumar a passar o Natal com a família incompleta. Porém, quando a mãe tem um imprevisto de trabalho, os três são deixados sozinhos na véspera da festividade. É nesse momento que a trinca tem uma grande ideia: surpreender os pais com uma ceia organizada por eles e, com isso, tentar reaproximar os dois. Em pleno caos das festas de fim de ano, os irmãos percorrem a cidade para conseguir todos os itens que precisam (presentes, decoração, ingredientes para a ceia).



Giulia Benite como Júlia


A fofa Lorena Queiroz como Bia




🎶"Sinto frio, sinto frio, sinto frio na barriga...", Giulia, Lorena e Pedro Miranda cantando o tema do filme ("Sinto Um Frio") digno de um hit composto por Fábio Góes, também responsável pela trilha sonora dos filmes live-action da Turma da Mônica. (Clique aqui para ouvir na íntegra)



Pedro Miranda, Lorena Queiroz e Giulia Benite, o trio parada dura na rua 25 de Março em São Paulo: tudo para reunir a família no Natal.

 

Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil